Estou lendo o livro "Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica", dos autores José Manuel Moran, Marcos T. Masetto e Marilda Aparecida Behrens, e achei fantástica as definições explicitadas nas páginas 23 e 24, sobre como aprendemos:
Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos.
Aprendemos quando equilibramos e integramos o sensorial, o racional, o emocional, o ético, o pessoal e o social.
Aprendemos pelo pensamento divergente, por meio da tensão, da busca, e pela convergência - pela organização, pela integração.
Aprendemos pelo interesse, pela necessidade. Aprendemos mais quando percebemos o objetivo, a utilidade de algo, quando nos traz vantagens perceptíveis.
Aprendemos pela criação de hábitos, pela automatização de processos, pela repetição.
Aprendemos pela credibilidade que alguém nos merece.
Aprendemos pelo prazer, porque gostamos de um assunto, de uma mídia, de uma pessoa.
Aprendemos mais, quando conseguimos juntar todos os fatores: temos interesse, motivação clara; desenvolvemos hábitos que facilitam o processo de aprendizagem; e sentimos prazer no que estudamos e na forma de fazê-lo.
Aprendemos realmente quando conseguimos transformar nossa vida em um processo permanente, paciente, confiante e afetuoso de aprendizagem. Processo permanente, porque nunca acaba. Paciente, porque os resultados nem sempre aparecem imediatamente e sempre se modificam. Confiante, porque aprendemos mais se temos uma atitude confiante, positiva, diante da vida, do mundo e de nós mesmos. Processo afetuoso, impregnado de carinho, de ternura, de compreensão, porque nos faz avançar muito mais.
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